Review | Parks and Recreation
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(Divulgação: Internet) |
Muitos ainda nem ouviram falar desse seriado, mas trata-se
da minha 5ª série favorita (atrás apenas de “Seinfeld”, “Modern Family”,
“South Park” e “Friends”) e por isso acho válido recomendar para quem ainda não
conhece e se propõe a conhecer séries de estilo diferente.
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Parks and Rec, para os íntimos, é uma
sitcom americana produzida em 2009 pela NBC e estrelada pela fofa da Amy Poehler
(aquela do Saturday Night Life, uma espécie de Casseta e Planeta menos
ridículo na qual os americanos parecem não se cansar nunca). De cara achei
o enredo (e o estilo) uma cópia descarada do “The Office”, mas como sou uma verdadeira lady e sempre dou a chance
dos três primeiros episódios antes de julgar uma série, acabou que assisti a 1ª
temporada inteira no mesmo dia e ainda fiquei com sensação de quero mais. Primeiro
que o estilo DOC (ou mockumentary) veio pra ficar, né? Daí acrescente na mistura sarcasmo, ironia e um pouco de humor negro leve (porém eficaz), que resultou em uma comédia MUITO melhor do que "The Office" e outras do gênero. Ainda bem porque detesto The Office..
Sente o gostinho abaixo (do meu personagem favorito, o Ron Swanson REI):
Sobre o enredo, Parks and Rec nos conta
a simplista história da workaholic Leslie Knope, uma funcionária pública dedicada,
feminista, engajada e muito
atrapalhada (que às vezes demonstra não ter vida pessoal), cujo maior objetivo na
vida é construir um parque comunitário num buraco da pequena cidade de Pawnee
(fictícia, mas ambientada no estado de Indiana). Parece tosco (e é,
HAUEHAEUAH), mas na medida em que os episódios se passam, os personagens
secundários cativam tanto o público que chegam ao ponto de fazer a protagonista
virar uma chata de galocha nas últimas temporadas aHahAHaha.
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Digamos que é um humor inteligente na base do ridículo, pois a série une uma
gama de personagens no ambiente de trabalho que JAMAIS poderiam dar certo
juntos: uma estagiária esquisita e um tanto satânica, um chefe liberalista que
odeia trabalhar no governo, uma viciada em serviço (mesmo que seja apenas no
Departamento de Parques e Recreação que presta serviço à prefeitura), um
americano-cara-de-indiano galanteador que só pensa em se dar bem e outros coadjuvantes
sensacionais que com certeza roubam a cena.
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Sou fã number one do retardado
do Andy (Chris Pratt), da psicopata da April (Aubrey Plaza), do comédia do
Tom (Aziz Ansari) e principalmente do carnívoro, inimigo número um do Estado (e
das feministas, dos hippies e por aí vai) e excessivamente moralista Ron
Swanson (vivido pelo ÓTIMO Nick Offerman). Racho de rir com as piadas inteligentes
hora aqui hora ali alfinetando a audiência. E também acho sensacionais as
tiradas que satirizam principalmente a burocracia do funcionalismo público
americano, fora as consequências do convívio de personagens estranhos, egoístas,
egocêntricos, preguiçosos, debochados e bem diferentes dos tipos caricatos que
nos acostumamos a assistir em outras séries.
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Parks and Recreation me
surpreendeu justamente porque não criei expectativa nenhuma em relação ao
programa, assisti sem esperar nada e felizmente se tornou uma das minhas
prediletas.
A quem interessar possa, a série pode ser
conferida no Netflix e nesses dois sites abaixo:
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