A Venice volta à cena do rock nacional para mostrar seu novo trabalho, intitulado
Santuário. Com letras fortes e riffs pesados, o quinteto mescla metal e
hardcore em um som moderno. Os vocais cleans e berrados se misturam
contagiando o público por todo o Brasil. A Venice é formada por Thi,
Leo, Pedro, Sérgio e Hideki, que concederam esta entrevista para apresentar o retorno do grupo.
Acervo da banda
Meninos, nos informem o seu ano de formação, integrantes e respectivos instrumentos.
A Venice foi lançada em janeiro de 2013, mas em 2015 passou por uma reestruturação, mudança de integrantes e em 2016 foi relançada com uma
nova proposta, uma nova identidade, uma nova banda. Atualmente é
composta por Thi no vocal, Leo na guitarra, Sergio na guitarra solo,
Pedro na bateria e Hideki no baixo.
Como a banda começou?
A banda começou com dois amigos que tinham um projeto de fazer um som
diferente, original e que agradasse o máximo de público possível. Com o
tempo as ideias foram ficando cada vez mais concretas e assim surgiu a
Venice, que no início tinha outro nome.
Quais são as principais influências para a Venice (em cenário mundial)?
No álbum Santuário, as maiores influências foram Beartooth, While she sleeps, Bring me the horizon e Slipknot.
Venice em abertura de show para a banda francesa Chunk no Captain Chunk (Acervo da banda)
Como é a cena do metal e do hardcore no Rio de Janeiro?
A cena carioca anda bem fraca. Shows vazios, falta de público, poucos
eventos que realmente fazem o cenário se mover. Claro que existem
pessoas e bandas que tentam, de todas as formas, fazer a cena
crescer de novo e nós realmente acreditamos que isso vai acontecer, por
isso estamos aí, com material novo e colocando a cara para tentar
aparecer.
O Rio é um estado conhecido por ritmos como funk, samba e pagode. Vocês já sofreram algum tipo de preconceito por fazerem parte de um estilo completamente diferente do predominante?
Mesmo não sendo o principal estilo musical do Rio de Janeiro, a molecada
aqui curte um rock and roll. Por todos os lugares que passamos
encontramos pessoas carentes de rock nacional com qualidade e bandas que
eles realmente se identifiquem. Já olharam de cara feia quando chegamos
com todo o nosso equipamento para fazer certos shows, mas não por ser
uma banda de rock.
Já tocaram em outros estados? Quais? Conte-nos um pouco das experiências interestaduais. Em nosso primeiro ano de banda fizemos quase 60 shows. Foi um puta começo.
Já passamos por cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Tivemos
uma ótima passada pelo Sul também, conhecendo Floripa e Curitiba.
As letras em português afastam ou aproximam o público-alvo? Por quê?
Tentamos dar uma pegada "gringa" para as nossas músicas, mas ao mesmo
tempo decidimos por escrever em português para que o público realmente
se identifique com nosso trabalho na sua língua nativa. É bem difícil
escrever em português e passar uma mensagem mais profunda, tentando, ao
mesmo tempo, escrever de forma simples. Mas acredito que estamos
conseguindo. Estamos sendo bastante elogiados pelas letras e as pessoas
tem se conectado com elas. Vendaval é uma música que muita gente chega e
fala que chorou ouvindo, por exemplo. Isso é muito bom!
Venice no Niterói Tattoo Fest (Acervo da banda)
Quais são as vantagens de manter uma banda underground hoje em dia?
Toda banda tem que passar pelo underground. Tem que carregar
equipamentos e tem que tocar em buracos mesmo que com o tempo cresça. Nossa meta é crescer, é viver da banda. Acredito que para o
underground voltar a funcionar como já funcionou, falta muita
organização e respeito. Até lá, o ponto positivo que vemos é o contato e
o carinho direto dos fãs.
E as desvantagens?
A principal desvantagem é o desrespeito com o trabalho das bandas - é
não tratar como um trabalho, fazendo com que os músicos tenham que tirar do bolso para
pagar as próprias despesas.
Conte-nos um pouco do processo de criação do álbum disponibilizado no canal de vocês (Venice Brasil).
Foi um álbum complicado. Estávamos trocando o vocal da banda,
mudando o estilo. Mas durante o processo de criação tudo ficou mais
fácil, porque dessa vez estávamos criando algo que realmente
acreditávamos. As composições fluíram a partir de riffs de guitarra, que
viravam todo um arranjo e depois trabalhávamos nas letras. No final
chegamos no resultado que vocês podem escutar no nosso álbum, que todos nós escutamos direto porque nos agrada bastante.
Quais são os contatos para shows? Principal meio de nos contratar é através do nosso e-mail venicecontato@gmail.com ou pelo telefone (21) 972737074.
Vale ressaltar que TODA a equipe do Faroeste curtiu muito o som da Venice e esperamos mesmo que nossos leitores apoiem a cena nacional e procurem conhecer o som de quem luta por um lugar ao sol em nosso amado circuito underground. Agradeço ao Leo e aos meninos pelo bate-papo e desejo sucesso para a banda!
Que entrevista d'hora. Sinceramente o Brasil é bem escasso de bandas do meio underground mesmo, os eventos que vou tocam mais bandas de rock nacional no estilo do blues ou rock'n roll. São boas, mas é legal ver uma maior diversificação do gênero. Sucesso para os rapazes da banda.
SEEEEEEEEEEEEEMPRE que eu vejo que as senhoritas decidiram atualizar o blog, eu sinto vontade de pegar a minha Quase-Xará por uma orelha e a dona Futura (aka Thaís) pela outra e colocar vocês de castigo, tipo de joelho no milho e cheirando a parede u.u Depois vou obrigar cada uma a escrever 200 vezes: "Prometo não mais sumir" até a ideia fixar, suas safadas U.ú Sim, a Hellz está revolts HAHAHAH
no mais...
AI CARA, como eu queria ser de Brasília :( vejo o cenário do rock tão forte por aí,enquanto eu tô aqui presa num lugar de forró e brega. PORQUE SEM OR? PORQUE EU TENHO DE PASSAR POR ISSO? Muita sorte pra os meninos. E escrever num português simples e bonito né mermo fácil não. ô linda chata de se formular qualquer coisa sem parecer um advogado ._. HAHAHA mas toda sorte pros meninos!
HAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHHA... Amei a revolta, mas merecemos o castigo mesmo u.u 2016 foi um ano tão chatinho que ficamos devendo ao blog coisas.
Pow futura, adoro forró e brega kkkkkkk... gosto mais ainda de sertanejo kkkkkk, todo lugar tem o cenário rock, só caçar aii na sua cidade que vc vai achar pessoas revolts tbm kkkkkk
Espaço livre para sugestões, críticas e elogios; Você pode comentar como anônimo ou utilizando seu nome/URL, conta do Gmail ou Wordpress; Sua opinião é bem-vinda, contanto que não seja homofóbica ou racista. Agradecemos :)
Faroeste Manolo é um portal de variedades e comportamento voltado para o público underground. Aqui distribuímos arte, poesia, tutoriais, apoio à causa LGBT, resenhas, textos autorais e entrevistas com bandas alternativas. Também separamos um espaço para bobagens de cada dia. Não toleramos discriminações sexuais, religiosas, raciais ou sociais. Ou seja, qualquer pessoa de atitude e mente aberta é bem-vinda.
Procurar
Desastre personificado que sonha em viver de escrita, cigarro e bons drinks. Geminiana com ascendente em Gêmeos. Admiradora AND crítica ferrenha do tio caos. Fascinada por ocultismo, História e política. Prolixa, melhor amiga do sarcasmo, adora Seinfeld como se fosse religião e mesmo assim, se contenta com pouco para ser feliz. Um pouco de tudo e muito do nada. E nada demais.
Espírita, filha da Terra e introspectiva. Aprendeu a se virar sozinha e a lidar com adversidades sem perder a ternura. Apaixonada por coturnos, jaquetas, sneakers e tudo relacionado à moda alternativa. Curte fotografia, cinema e claro, roda de amigos com cervejinha. Underground de carteirinha. Do tipo sem frescuras, que se diverte em qualquer ocasião. Prestes a se tornar uma mamãe do metal.
Vulgo Sapa. Apesar de pertencer a duas minorias, prefere não se envolver em polêmicas. Acolhe suas angústias na necessidade do equilíbrio, o eterno dilema libriano. Coração espírita encantado pela paz que só encontrou no terreiro. Louca por filmes, séries e livros. Se apega a personagens como se fossem parte de sua vida. Romântica level “chora até em comercial”.
Olá,
ResponderExcluirQue entrevista d'hora. Sinceramente o Brasil é bem escasso de bandas do meio underground mesmo, os eventos que vou tocam mais bandas de rock nacional no estilo do blues ou rock'n roll. São boas, mas é legal ver uma maior diversificação do gênero. Sucesso para os rapazes da banda.
Até mais!
Karolini
womenrocker.blogspot.com
Ótima entrevista!
ResponderExcluirParabéns aos meninos da Venice que continuam fiés ao seu estilo musical e que primam pela qualidade do som que fazem!
*limpa a garganta e liga o microfone*
ResponderExcluirSEEEEEEEEEEEEEMPRE que eu vejo que as senhoritas decidiram atualizar o blog, eu sinto vontade de pegar a minha Quase-Xará por uma orelha e a dona Futura (aka Thaís) pela outra e colocar vocês de castigo, tipo de joelho no milho e cheirando a parede u.u Depois vou obrigar cada uma a escrever 200 vezes: "Prometo não mais sumir" até a ideia fixar, suas safadas U.ú Sim, a Hellz está revolts HAHAHAH
no mais...
AI CARA, como eu queria ser de Brasília :( vejo o cenário do rock tão forte por aí,enquanto eu tô aqui presa num lugar de forró e brega. PORQUE SEM OR? PORQUE EU TENHO DE PASSAR POR ISSO? Muita sorte pra os meninos. E escrever num português simples e bonito né mermo fácil não. ô linda chata de se formular qualquer coisa sem parecer um advogado ._. HAHAHA mas toda sorte pros meninos!
beeeeeijo
beinghellz.com
HAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHHA...
ExcluirAmei a revolta, mas merecemos o castigo mesmo u.u
2016 foi um ano tão chatinho que ficamos devendo ao blog coisas.
Pow futura, adoro forró e brega kkkkkkk... gosto mais ainda de sertanejo kkkkkk, todo lugar tem o cenário rock, só caçar aii na sua cidade que vc vai achar pessoas revolts tbm kkkkkk
Bjão futura ;*